A Paz do Senhor Jesus, amados!
Paulo começa essa
epístola saudando os santos na cidade de Colossos (Colossenses
1.2), já deixando claro que
naquela igreja haviam os que eram santos e também os que não eram,
visto que falsos mestres estavam tentando persuadir os fiéis com
filosofias e vãs sutilezas (Colossenses 2.8).
Vemos
que essa epístola de Paulo, muito vem a calhar em nossos dias,
quando nos deparamos com uma teologia da prosperidade, em que muitos
são os que deixaram de apregoar a verdadeira mensagem, a cruz (1
Corintios 2.2).
Quando
aceitamos esses princípios e deixamos de carregar a nossa cruz, o
nosso amor começará a se esfriar (Mateus 24.12),
e com isso, nosso coração começará a se endurecer e não
aceitaremos (ou não suportaremos) mais as exortações de Deus em
nossas vidas (2 Timóteo 4.3).
Porém,
antes de qualquer outra palavra de atenção, Paulo, nos traz no
capítulo 1 o assunto do teocentrismo. Mas, o que é esse termo?
Paulo deixa bem claro nos versículos que temos como base, de que
Cristo Jesus foi e é essencial para tudo o que se fez, desde
espiritual, quando material,
visível ou invisível
(Colossenses 1.16) fazendo que Ele seja o centro de tudo.
Cristo,
seu ministério
(João 10.10) e a sua
principal mensagem, devem ser o tema de nossas vidas, de nossas
orações e palavras, e não podemos deixar de apregoar isso, pois
vem chegada a hora de Cristo romper os céus para nos buscar
(Apocalipse 3.11) e
muitos são os que ainda necessitam de ouvir a sua palavra (Lucas
10.2).
Tendo
isso em vista de que Cristo é o centro de nossas vidas e que devemos
apregoar a sua palavra dentro e fora de tempo (2 Timóteo
4.2), devemos orar, vigiar, não
nos deixar enganar por palavras persuasivas (Colossenses
2.4) e que não são de
procedência de Deus.
Depois
de deixar claro aos colossenses de que Cristo é o centro de todas as
coisas, Paulo começa a os advertir de que devemos estar alerta, não
aceitando de maneira alguma as palavras falsas, vazias de Deus e que
não nos edificam em nada, que
os colossenses ouviram e que nós estamos ouvindo ainda agora.
Mas
como faremos isso?
Felizmente
(ou infelizmente para outros) temos algumas armas para desmascarar
falsos ensinadores, que são: a Bíblia, o jejum, a oração e a
constante comunhão com o Espírito de Deus.
Felizmente
para nós que estamos com os ouvidos atentos, examinando o que é
apregoado e discernindo o que é de Deus e o que é de procedência
maligna. E também, por esse mesmo fato, não é nada bom para os
falsos mestres, pois nós os ouvintes teremos o conhecimento da
palavra e discernimento de espírito.
Paulo,
no versículo 18 do segundo capítulo desta carta, nos diz para que não
sejamos desatentos, deixando que falsas doutrinas idólatras entrem em nossa vida e corações, pois
essas coisas não tem verdade alguma, e perecem como todas as coisas
e preceitos dos homens, e que não servem mais pra nada, a não ser
para inchar a nossa carne (Colossenses 2. 22, 23).
Pregadores,
pastores e obreiros que deixam de ter a Jesus como o centro de sua
palavra estão removendo a melhor parte da palavra de Deus, a
salvação que nos veio por Jesus (João 10.9)
e assim, caindo em uma das ordenanças de Deus, a de que não devemos
diminuir nenhuma palavra da Bíblia (Deuteronômio 4.2).
A
Bíblia é a nossa autoridade suprema e nosso guia para as mais
variadas situações da vida e nós que somos salvos e remidos pelo
Sangue de Cristo, devemos rejeitar tudo que contradiz, modifica ou
altera as escrituras, indo desde mensagens, hinos, conversas e até mesmo livros gospel
que compramos.
Finalizo
esta passagem de hoje, com um alerta, que o próprio apóstolo Paulo
levou à Timóteo antes de prever a sua morte.
Paulo diz que haverá
um tempo em que os próprios “fiéis” nas igrejas não hão de
suportar a doutrina de Deus, olhando sempre para os falsos mestres,
de forma que desviarão os ouvidos da verdade voltando-se às
filosofias e vãs sutilezas (2 Timóteo 4. 3, 4), que disse aos colossenses (Colossenses
2.8). Mas
depois de fazer este alerta, logo no seu próximo versículo, Paulo
nos aconselha a sermos
sempre sóbrios e que se for preciso, soframos as dores e façamos a
obra de um evangelista (2 Timóteo 4.5),
que com isso, estaremos tomando a nossa cruz, seguindo a Jesus
(Mateus 16.24) e
assim como o Mestre e Paulo, cumprindo o nosso ministério.
“O
Senhor Jesus Cristo seja com o teu espírito. A graça seja convosco.
Amém!” (2
Timóteo 4.22).
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